segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Portugueses deram mais de três mil toneladas de alimentos!


Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram em Portugal este fim-de-semana um total superior a 3.250 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em mais de 1.147 superfícies comerciais.

A quantidade agora recolhida compara com 2.490 toneladas recolhidas em Dezembro de 2009, ou seja, um acréscimo de mais de 30%, o que constitui um recorde absoluto desde que estas campanhas de recolha se efectuam em Portugal.
"As quantidades de géneros recolhidos este fim-de-semana, que, apesar da profunda crise económica que afecta o País, constituem um recorde absoluto, mostram que os cidadãos Portugueses são intrinsecamente generosos e aderem inequivocamente a projectos cujos objectivos compreendem", salienta Isabel Jonet, presidente da Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome.Esta responsável acrescenta que se mostrou que " é possível reagir, sem desesperança, tomando entre mãos e contribuindo com aquilo que está ao nosso alcance para a resolução dos problemas mais prementes que afectam a nossa sociedade.
Os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos a partir da próxima semana a mais de 1800 Instituições de Solidariedade Social que os entregam a cerca de 280 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas.

Vejam! É algo absolutamente arrepiante!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Petição Entregue!

Salil Shetty entrega a petição a Joseph Deiss, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas

Muito obrigado a todos os que assinaram a petição pedindo um enfoque especial dos Direitos Humanos como uma solução para a pobreza.

No passado dia 16 de Setembro o Secretário Geral da Amnistia Internacional, Salil Shetty, acompanhado pelo Director da Secção Americana da Amnistia Internacional, entregaram cerca de 30.000 assinaturas e postais de pessoas de todo o mundo! O Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Joseph Deiss agradeceu e reconheceu o importante trabalho da Amnistia Internacional na área dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Muito obrigado pela colaboração, a todos aqueles que assinaram!

sábado, 25 de setembro de 2010

1 bilião de pessoas vive com fome cronica!

O que se pode fazer para lutar contra a fome?





O que se pode fazer para lutar contra a fome? Partilhar a esperança de um mundo sem fome é o primeiro passo. Acabar com as desigualdades de género e dar às mulheres poder para desempenhar um maior papel no desenvolvimento agrícola, é outro. O problema da fome deve ser uma prioridade nos países mais empobrecidos. Aos pequenos agricultores devem ser facultadas as oportunidades e a educação de que necessitam para poderem produzir alimentos e gerar rendimento em quantidade suficiente para as suas famílias. As economias rurais têm de crescer para aumentar as oportunidades de emprego para aqueles que o necessitam e assim reduzir as migrações do espaço rural para as cidades. Tem que se dar mais ênfase à melhoria do acesso dos pequenos agricultores tanto a mercados domésticos como internacionais. Os nossos recursos naturais têm de ser geridos de forma sustentável, para assegurar que a terra não está a ser explorada em excesso. Os sectores público e privado têm de colaborar para acabar com a pobreza e a desigualdade e melhorar o acesso a uma alimentação segura para todos.

O que é a fome?


Para os mais afortunados, é apenas a sensação no estômago que lhes diz que "são horas de comer.” Para os que têm menos sorte, e não conseguem ter a comida suficiente todos os dias, a fome fá-los-á sentir débeis e cansados, incapazes de concentrar-se, e até doentes. A única coisa em que conseguem pensar é quando vão ter alguma coisa para comer. Para centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro, esta sensação dura todo o dia, todos os dias, e nunca sabem se e quando esta sensação vai acabar. Para eles, a fome pode levar à doença e a danos temporários ou permanentes para a sua saúde. Eles não têm comida suficiente para os manter activos e sãos, e não consomem as vitaminas e os sais minerais de que o corpo necessita para funcionar bem. Isto é a fome crónica. Quando a fome é extrema e depois de dias com comida insuficiente ou nenhuma, o corpo começa a alimentar-se da única coisa que pode: ele mesmo, decompondo a sua própria gordura e tecidos, o que consequentemente pode levar à inanição e à morte.

Porque é que existe fome?


O problema não é a falta de alimentos. Actualmente são produzidos no mundo alimentos suficientes para que toda a gente possa ter uma alimentação adequada e possa levar uma vida sã e produtiva. A fome existe por causa da pobreza. Existe porque as catástrofes naturais, como terramotos, inundações e secas, ocorrem muitas vezes em lugares onde a gente pobre tem muito pouco ou nada para poder reconstruir, quando ocorrem danos. Existe porque, em muitos países, as mulheres, apesar de serem quem mais trabalha na agricultura, não têm o mesmo acesso que os homens à formação, ao crédito ou á posse da terra. A fome existe por causa dos conflitos, que impedem as pessoas de ter qualquer possibilidade de levar uma vida decente e alimentar as suas famílias. Existe porque a gente pobre não tem acesso à terra ou a infra-estruturas agrícolas sólidas para produzir culturas viáveis ou gado, ou a conseguir trabalho estável que lhes permita o acesso aos alimentos. Existe porque muitas vezes os recursos naturais não são utilizados de forma sustentável. Existe porque, em muitos países, não há investimento suficiente no sector rural para apoiar o desenvolvimento agrícola. A fome existe porque as crises financeiras e económicas afectam os pobres ao reduzir ou eliminar as fontes de rendimento de que eles dependem para sobreviver.